Setembro Amarelo no trabalho: como apoiar a saúde mental das equipes
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- O papel do trabalho na saúde mental
- 10 Ideias de Ações Práticas de Endomarketing
- Tecnologias que facilitam o cuidado
- A gestão de desempenho como ferramenta de proteção
- Monitoramento e prevenção
- Recursos e apoio para colaboradores
- Impactos reais ao adotar essas iniciativas
Setembro Amarelo é um convite para olhar com atenção para a saúde mental no ambiente de trabalho. É o momento de refletir sobre como a rotina, a forma de dar feedback e a organização do trabalho podem influenciar o bem-estar dos colaboradores.
No Brasil, milhares de pessoas enfrentam desafios emocionais todos os anos e muitas vezes passam por crises silenciosas. Por isso, o papel de líderes e profissionais de RH vai muito além de campanhas: trata-se de criar um ambiente seguro, acolhedor e estruturado, que permita às pessoas se desenvolverem sem prejudicar sua saúde emocional.
O papel do trabalho na saúde mental
O trabalho é uma das principais fontes de identidade, propósito e renda. Quando bem estruturado, traz motivação e engajamento, mas quando mal conduzido, pode se tornar um gatilho de sofrimento.
Pesquisas da Gallup mostram que colaboradores que recebem feedbacks semanais têm três vezes mais chances de se sentirem engajados. Já a falta de expectativas claras é um dos maiores preditores de burnout (Gallup, 2020).
Esse dado reforça um ponto importante: não basta falar sobre saúde mental, também temos que olhar para como a gestão é feita. E é aí que entram as ações práticas dentro das empresas.
10 Ideias de Ações Práticas de Endomarketing para fazer no Setembro Amarelo
- Mapeamento de riscos internos: realizar pesquisas anônimas, analisar dados de absenteísmo, turnover e afastamentos para identificar áreas mais vulneráveis a sobrecarga e estresse.
- Campanhas de comunicação respeitosas: incentivar a prática de linguagem empática e não violenta, com exemplos de como abordar colegas de forma acolhedora e construtiva.
- Encontros educativos com especialistas: convidar psicólogos, psiquiatras ou terapeutas ocupacionais para compartilhar conhecimentos de forma prática, com exemplos do cotidiano corporativo.
- Benefícios de cuidado emocional: oferecer subsídios para terapia, dias de folga mental, licenças emocionais ou programas de bem-estar integrados à rotina corporativa.
- Conteúdos internos acessíveis: criar cards, vídeos curtos, infográficos ou guias rápidos e distribuí-los em canais como intranet, e-mail ou aplicativos da empresa.
- Capacitação de líderes: treinar gestores para identificar sinais de estresse ou esgotamento emocional, iniciar conversas sensíveis e orientar colaboradores de forma segura.
- Intervalos conscientes: incentivar pausas curtas para alongamentos, caminhadas rápidas, exercícios de respiração ou momentos de atenção plena, ajudando a aliviar tensão e aumentar o foco.
- Canais de escuta confidenciais: criar ouvidorias internas ou caixas de sugestões seguras, com acompanhamento profissional para direcionamento de casos que precisem de apoio especializado.
- Parcerias externas de apoio emocional: divulgar serviços como CAPS, UBS, CVV (188) ou clínicas-escola, além de programas digitais de mindfulness ou acompanhamento psicológico.
- Conversas individuais regulares: realizar 1:1 quinzenais de 20 a 30 minutos, com escuta ativa e acolhimento, oferecendo espaço seguro para falar sobre desafios pessoais e profissionais.
Essas ações ajudam a criar um ambiente de acolhimento, mas também revelam um desafio: como manter consistência ao longo do tempo? É nesse momento que a tecnologia passa a ser uma aliada.
Tecnologias que facilitam o cuidado
Planilhas e controles manuais raramente dão conta de sustentar iniciativas de saúde mental no trabalho. Hoje, existem ferramentas digitais que ajudam desde a organização de campanhas até o acompanhamento de indicadores de bem-estar, tornando as ações mais consistentes e acessíveis.
Com tecnologia, é possível:
- Monitorar indicadores de clima e engajamento em tempo real;
- Automatizar lembretes para pausas, check-ins e pesquisas rápidas;
- Disponibilizar conteúdos de autocuidado em canais internos;
- Criar espaços digitais de escuta segura e confidencial.
Ou seja, a tecnologia não substitui o cuidado humano, mas garante continuidade, acessibilidade e alcance, ampliando o impacto das iniciativas de saúde mental.
E quando esse suporte tecnológico é integrado à gestão de pessoas, ele ganha ainda mais força, transformando a gestão de desempenho em uma aliada estratégica da saúde emocional
A gestão de desempenho como ferramenta de proteção
Muitas vezes, a gestão de desempenho é vista apenas como controle de resultado. No entanto, quando bem estruturada, ela se torna um escudo contra riscos psicossociais, como estresse e sobrecarga.
A NR-1, atualizada em maio de 2025, reforça essa perspectiva: os riscos emocionais devem ser identificados, monitorados e tratados, integrando a saúde mental ao compliance corporativo.
Na prática, o que protege os colaboradores?
- Metas claras: cada pessoa sabe o que é esperado e como será avaliada.
- Feedback contínuo: reduz ruídos, fortalece relações e evita que problemas se acumulem.
- Planos de Desenvolvimento Individual (PDIs): mostram caminhos de crescimento e aumentam o senso de progresso.
Com essas práticas, as empresas criam um ciclo positivo de clareza, engajamento e cuidado emocional.
Monitoramento e prevenção
Mas estruturar processos não basta. É necessário acompanhar indicadores que mostrem como está a saúde emocional da equipe: absenteísmo, turnover, engajamento e clima organizacional.
Ferramentas de diagnóstico de riscos psicossociais permitem identificar áreas mais suscetíveis a estresse ou ansiedade, possibilitando intervenções direcionadas antes que o problema se agrave.
E quando mesmo com o monitoramento o colaborador precisa de ajuda? Nesse caso, a empresa precisa estar preparada para orientar e oferecer suporte.
Recursos e apoio para colaboradores
Mesmo com práticas internas de cuidado, pode haver momentos em que o colaborador precise de apoio profissional especializado. Nesses casos, é fundamental que a empresa conheça os recursos disponíveis, garantindo orientação segura e sigilosa. Alguns exemplos importantes incluem:
- CVV (188): escuta ativa, gratuita e disponível 24h.
- CAPS e UBS: acompanhamento psicológico e psiquiátrico contínuo na rede pública.
- Diretrizes da OMS e Guias da OIT: orientações para prevenção de riscos psicossociais no trabalho.
Impactos reais ao adotar essas iniciativas
O Setembro Amarelo é um lembrete de que a saúde mental deve ser cuidada todos os dias. Para líderes e RHs, isso significa desenhar processos que tragam clareza, reduzam estresse e fortaleçam vínculos.
Metas claras e feedback contínuo não são só apenas práticas de gestão, também são ferramentas de saúde mental. Pequenos rituais, aliados à tecnologia, criam clareza, reduzem o estresse e fortalecem vínculos.Ao adotar práticas estruturadas de gestão de desempenho, as organizações colhem múltiplos benefícios:
- Proteção da saúde mental dos colaboradores.
- Cumprimento legal da NR-1 e redução de riscos trabalhistas.
- Maior engajamento e criatividade nas equipes.
- Cultura mais resiliente, baseada em confiança e clareza.
- Resultados sustentáveis, com pessoas saudáveis e motivadas.
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